Bráulio Borges

Graduado em Economia e mestre em Teoria Econômica pela FEA-USP, recebeu o Prêmio Tesouro Nacional pela sua dissertação de mestrado em Finanças Públicas. Atuou no departamento econômico da Telefónica e foi professor de Macroeconomia na Pós-Graduação da GVLaw. Atualmente é economista-sênior da área de Macroeconomia da LCA e pesquisador-associado do IBRE/FGV.

A mudança das metas e o desafio da sustentabilidade fiscal brasileira

A entrega do PLDO 2025 ao Congresso veio acompanhada de uma revisão para baixo das metas fiscais do governo central para 2025 e 2026, reduzindo consideravelmente a consolidação fiscal a ser buscada até o final do atual mandato comparativamente às metas anunciadas pouco mais de um ano atrás.

Carga tributária efetiva sobre o consumo no Brasil foi de cerca de 25% em 2022

Após a aprovação pela Câmara no começo de julho da PEC 45/2019, que propõe uma série de modificações no sistema de tributação indireta brasileiro, muitos têm se perguntando qual deve ser a alíquota-padrão do somatório de CBS e IBS, tributos que substituirão IPI, PIS/Cofins, ICM

Arcabouço Constitucional: modificações recentes e como isso condiciona a nova regra fiscal em preparação pelo Governo Federal

A Emenda Constitucional 126/2022, conhecida durante sua tramitação como “PEC da Transição”, definiu, dentre outras coisas, que a regra do teto de gastos federal criado pela EC 95/2016 será substituída por um novo arcabouço de regras fiscais, por meio de envio de Projeto de Lei Complementar (PLC) ao Congresso Nacional até agosto de 2023.

Perspectivas para a arrecadação ligada ao setor extrativo mineral em 2022-2030

Em 2021, a arrecadação total bruta da União equivaleu a 22,3% do PIB, bem acima da média observada em 2014-2019 (cerca de 21%), aproximando-se da média observada em 2011-12 (22,4%). Vale notar que a arrecadação já alcançou 23,2% nos 12 meses findos em março deste ano. Esse comportamento da receita tem suscitado um debate sobre as razões por detrás disso e, principalmente, se isso tende a se sustentar nos próximos anos.

Perspectivas para a dívida pública brasileira no pós-Covid-19

Ainda que a evolução dos indicadores de alta frequência venha sugerindo um quadro menos desolador do que aquele vislumbrado pela maioria dos analistas há um ou dois meses, isso não evitará que a crise causada pela pandemia do novo coronavírus tenha como resultado um PIB global com queda anual semelhante àquela observada em 1930, ano que que marcou o início

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